"A sorte favorece a mente preparada"
Eu tenho pensado muito sobre consistência e sorte ultimamente. hoje vejo que consistência é sobre se adaptar. Quando podemos dar 100% dos nossos esforços fazemos 100%, quando conseguimos fazer somente 50% e fazemos 50% e isso no final é dar 100%. Ou seja, nosso dia a dia é corrido e lidamos com diversos problemas, nem sempre podemos ser disciplinados e fazer tudo igual sempre. E a sorte aparece na sua frente algumas vezes na vida, as vezes é difícil de identificá-la. Mas confesso que já dei tchau para algumas e algumas eu abracei com todas minhas convicções.
Eu devo ter lido Pai Rico Pai Pobre com cerca de 17 anos. Me lembro que com certeza foi antes de começar a trabalhar "fora de casa". Pois antes eu havia trabalhado sem registro com pessoas mais próximas e foi onde eu consegui meus primeiros trocados.
Logo que entrei na faculdade eu consegui um estágio e desde o início fui logo juntando todo dinheiro que eu poderia para colocar a fórmula do Pai Rico Pai Pobre em prática. Nesse meio tempo eu fui devorando tudo quanto é livro de finanças pessoais. Casais Inteligentes Enriquecem Juntos e outros do Gustavo Cerbasi, outros livros do Robert Kiyosaki, O Homem mais rico da Babilônia de George Samuel Clason, Segredos da Mente Milionária e tudo quanto é livro que escreveram sobre o Warren Buffett.
Neste meio tempo comecei a investir em ações. Comecei a ler livros um pouco mais avançados como Investidor Inteligente de Benjamin Graham, Commom Stocks Uncommon Profits do Phil Fisher e também Value Investing from Warren Buffett and beyond de Bruce Greenwald (que aliás, este, quando veio pro Brasil conseguir assistir uma palestra ao vivo).
Quando estourou a crise de 2008 eu havia feito um belo dinheiro na bolsa e uma parte eu havia guardado. Porém todo dinheiro que eu fiz tinha sido com análise técnica. Lembro de ter cerca de R$30.000 na época e ter perdido uma fatia gorda disso. Mas após mudar minha carteira com a nova filosofia de Value Investing eu consegui ganhar muito dinheiro e em poucos anos depois eu já estava com mais de R$100.000.
Me lembro que cerca de 2016, eu tinha um patrimônio muito próximo ao Pobreta do famoso blog Vida Ruim de Pobre, se eu não me engano cerca de R$400.000. Por motivos pessoais eu tive muitos problemas no mercado de trabalho, onde eu não conseguia me adaptar e acabei ficando sem trabalhar formalmente por um tempo considerável.
Porém uns anos depois eu consegui montar umas empresas e foi onde a jornada do meu patrimônio começou a engordar. Acho que a parte mais importante sempre foi guardar dinheiro e investir em ações que tem bons fundamentos e preços baixos e nunca mais vender. Eu sempre segui o estilo Warren Buffett antes de Charlie Munger, mas depois com uma pitada de Phil Fisher. (Claro, tudo no meu entendimento). Sempre mantive o balanceamento de carteira de Ben Graham, máximo de 75-25 de RV/RF e vice e versa. Hoje em dia estou mais pro versa que pro vice. Como vocês podem ver no terceiro gráfico.
A sorte aparece para todos, em maior ou menor grau. Quanto mais preparados estamos, mais aptos estamos para aproveitar a sorte.
ResponderEliminarEu tive sorte de em 2008, quando estava próximo de me formar, abrir um concurso muito bom na minha área, e só pude aproveitar essa sorte porque anos antes tinha feito um curso técnico que era pré requisito nesse concurso.
Um colega que não tinha esse curso, não pôde prestar o concurso e terminou a faculdade desempregado.
Abraços.
É verdade, eu sempre penso sobre isso. Mas ainda vejo grande parte como sorte, tenho dois amigos que receberam muito dinheiro por sorte mas um tá quebrado e o outro melhorou a vida e muito.
EliminarEu já considerei a 'sorte' como um mito, mas, conforme os anos foram passando, passei a mudar esse conceito. Hoje eu entendo que a SORTE é algo real e existe - é claro, precisamos estar preparados.
ResponderEliminarObs. anonimato é vida! Rsrs.
ahhahahahahahaha nada como o anonimato, eu tentei comentar no seu blog. Mas está desabilitado né?
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